8 de agosto de 2019

Casos de Chikungunya aumentam 431% em dois meses no RN

Evitar água parada é a principal forma de prevenção contra a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como a dengue, zika vírus e Chikungunya. Mas parece que a prevenção não está sendo suficiente. Em dois meses, os casos confirmados de dengue e Chikungunya deram um salto alarmante de  431% para a Chikungunya e quase 173% para a dengue.
Os novos dados foram divulgados nesta quarta-feira (7) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), por meio da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige) e referem-se ao período da semana epidemiológica 01 a 29, encerrada em 20 de julho de 2019. Até o dia 11 de maio tinham sido confirmados 318 casos de Chikungunya no estado e esse número subiu para 1.689, ou seja, 1.371 a mais. Os sintomas mais comuns dessa doença são febre e dor nas articulações. Os sintomas geralmente começam-se a manifestar de dois a doze dias após a exposição ao vírus.Enquanto a dengue, que tinha  1.537 confirmações em maio, chegou a  4.195 casos, aumentando 2.658 casos. A pessoa com dengue geralmente sente febre alta, manchas vermelhas no corpo e dores musculares e articulares. Em casos graves, há hemorragia.

Com relação ao Zika vírus, foram notificados 627 casos prováveis e nenhum caso confirmado ainda em 2019. O Zika quase não apresenta sintomas e quando surgem são leves e duram menos de uma semana com febre, irritação na pele, dor nas articulações e olhos vermelhos. Essa doença pode provocar paralisia (síndrome de Guillain-Barré) e em gestantes falhas na formação dos bebês.A Sesap informou que realiza ações de prevenção e educação em saúde, bem como orienta e supervisiona o trabalho realizado pelos agentes de endemias nos municípios para controle do vetor, o mosquito Aedes aegypti. Além disso, diz que são realizadas as operações de aplicação do inseticida por meio dos carros fumacê, que devem ocorrer apenas quando houver necessidade do controle de surtos e epidemias por arboviroses.
Contudo, ressalta que a população precisa tomar as medidas de prevenção à proliferação do mosquito, como receber o agente de saúde em suas residências, eliminar água de vasos de flores, tampar tonéis e tanques, não deixar água acumulada, lavar semanalmente depósitos de água, manter caixas de água e tanques devidamente fechados e colocar o lixo em sacos plásticos, mantendo a lixeira fechada, por exemplo.