O aumento começou a ser praticado ontem. O reajuste se deve ao crescimento do preço médio de venda do gás liquefeito de petróleo (GLP), pela Petrobras, em 5% para as distribuidoras . O quilo do gás liquefeito de petróleo (GLP) produzido nas refinarias da Petrobras vai ficar, em média, R$ 0,15 mais caro.
O quilo do produto passa a ser vendido a R$ 3,21 e o botijão de 13 kg, a R$ 41,68. Segundo a empresa, a alta reflete as movimentações da cotação internacional do petróleo, utilizado como insumo na produção do produto, além do câmbio.
De acordo com o sindicato, o preço do botijão de gás deverá subir entre R$ 5 e R$ 6 no RN. Com isso, o preço do produto deverá variar entre R$ 97 e R$ 100,00. Este é o quarto aumento do ano. O último ocorreu há menos de um mês, em março, também motivado pelo reajuste do valor cobrado nas refinarias.
A Petrobras também informou que os preços de venda do gás natural para as distribuidoras terão aumento de 39% a partir do dia 1º de maio. Medido em dólares, o aumento será de 32%. "A variação decorre da aplicação das fórmulas dos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio", diz a petrolífera.
A empresa destaca que as atualizações dos preços dos contratos são trimestrais, ou seja, para o período e maio, julho e julho a referência são os preços dos meses de janeiro, fevereiro e março quando o petróleo teve alta de 38%.
Outro ponto que influencia o preço é a alta de 31% do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) entre março de 2020 e março de 2021, no repasse dos custos incorridos pela companhia para o transporte do insumo até o ponto de entrega às distribuidoras. "Apesar do aumento em maio, junho e julho, ao longo de 2020, os preços do gás natural às distribuidoras chegaram a ter redução acumulada de 35% em reais", ponderou a Petrobras.