Durante todo esse período, os alunos têm enfrentado condições precárias de aprendizado. A poeira constante da obra afeta a saúde das crianças há relatos de várias delas adoecendo além do barulho intenso e do risco de acidentes, já que os serviços seguem sendo executados no mesmo horário das aulas.
Com o calor extremo que atinge a cidade, o problema se agrava: algumas salas não têm ventilação adequada, e quando as portas são abertas, a poeira invade; se ficam fechadas, o ambiente se torna insuportável.
O desempenho escolar também foi afetado. Ao longo do ano, as aulas precisaram ser interrompidas diversas vezes por causa do andamento da obra, prejudicando diretamente o aprendizado e o calendário escolar.
O tema já foi levado a várias sessões da Câmara Municipal, com visitas e fiscalizações de vereadores, além de cobranças públicas feitas à gestão municipal. No entanto, até o momento, nada de concreto foi resolvido apenas promessas. Outro ponto que causa indignação é que, mesmo com o ano chegando ao fim, as fardas escolares ainda não foram entregues. Para muitos pais, isso demonstra falta de empatia e respeito com as crianças e suas famílias, que esperam por uma educação de qualidade e por condições mínimas de dignidade.
O cenário na Escola Maria de Lurdes é o retrato de uma gestão sem sensibilidade com a primeira infância um descaso que deixou marcas que vão muito além das paredes em reforma.
