Para o diesel, a empresa informou que vai manter “neste momento” os preços de venda às distribuidoras. Desde março de 2025, foram realizadas três reduções no combustível. Considerando a inflação, a queda acumulada desde dezembro de 2022 é de 35,9%.
Na semana passada, a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, comentou nas redes sociais sobre o comportamento do preço do petróleo. “Uma figura vale mais do que muitas palavras”, escreveu ao publicar um gráfico que mostrava a cotação do barril em queda.
Com o novo reajuste, os preços praticados pela Petrobras devem se igualar aos do mercado internacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Antes da redução, a estatal vendia gasolina cerca de 8% acima da paridade internacional. No último mês, os preços estavam entre 7% e 10% acima do mercado externo, enquanto o diesel era vendido de 3% a 6% mais barato.
Pedro Rodrigues, sócio da CBIE, afirmou que o preço do petróleo no exterior abriu o dia em queda, a US$ 61,05. Ele relacionou o movimento à tensão crescente entre Donald Trump e a Índia sobre importações de petróleo russo e ao conflito comercial entre Estados Unidos e China.
Em relatório, Rodrigues acrescentou que a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) tem alertado para um superávit global de petróleo em 2026, o que aumenta a pressão para queda dos preços. Segundo a IEA, a oferta global deve crescer 3 milhões de barris por dia em 2025, enquanto a demanda deve subir 0,7 milhão de barris por dia.
