Segundo a agência federal que regula o setor, a nova gasolina proporcionará um consumo menor pelos veículos, com maior eficiência energética, e será menos poluente.
“A iniciativa é resultado da realização, pela ANP, de estudos e pesquisas dos padrões de qualidade, considerando o acompanhamento das especificações e harmonizações internacionais, bem como de amplos debates com os agentes econômicos do mercado de combustíveis”, disse a agência em comunicado.
Em tese, a gasolina produzida de acordo com as novas especificações será mais cara do que a fórmula até então vigente.
Em entrevista, Edneia Caliman, especialista em regulação de petróleo e derivados da ANP, disse que haverá uma melhora da qualidade do combustível, que levará a um “consumo mínimo” pelos veículos. Para ela, haverá uma “compensação” pelo aumento do preço nos postos.
Mas, em tese, o reajuste não deve vir de maneira imediata. Isso porque haverá um prazo adicional de 60 dias para as distribuidoras e de 90 dias para os revendedores se adequarem, permitindo o escoamento de possíveis produtos comercializados com as especificações vigentes até o domingo (2).